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sábado, 27 de junho de 2009

Sono tranquilo é de barriga para cima

Casos de morte súbita na infância caíram pela metade nos países em que os pais foram orientados a colocar seus bebês para dormir de forma correta
A Pastoral da Criança lançou ontem a campanha Dormir de Barriga para Cima é Mais Seguro, com o objetivo de alertar pais e profissionais da saúde sobre a posição correta para os bebês dormirem. De acordo com o médico Aristides Schier da Cruz, presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria, em países onde foram feitas campanhas que orientavam os pais a colocar os seus bebês deitados de barriga pra cima, os casos de morte súbita na infâqncia caíram pela metade. De acordo com o pediatra, deitar de lado não é recomendado porque nesta posição o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele mesmo expirou, com uma quantidade menor de oxigênio, o que pode causar asfixia. "Além disso, a posição de lado é instável. O bebê pode rolar, ficar de barriga para baixo e morrer por sufocamento. Deitar de costas é o mais natural para o bebê. ele não precisa de nenhum suporte para ficar nesta posição", explica. Colocar o recém-nascido para dormir de costas foi por muito tempo condenado por pais e médicos, pois temia-se que o bebê poderia se engasgar com o refluxo e morrer por broncoaspiração. "Nos países desenvolvidos, chegou-se a orientar os pais a colocar os bebêws para dormir de bruços para evitar que eles se afogassem", lembra Cruz. "Hoje, entretanto, já se sabe que esta é a posição mais perigosa, Não existe comprovação de que deitar de costas aumente as chances de o bebê engasgar. As chances de a criança morrer por broncoaspiração são pequenas. A morte súbita infantil, por lado, acomete 80 bebês por ano no Paraná, completa. Atraso Embora na América Latina, inclusive no Brasil, ainda seja comum colocar os bebês para dormir de lado, em países da Europa e nos Estados Unidos, a posição de barriga para cima tem sido incentivada pelos médicos desde a década de 1990. Na Inglaterra, a campanha desenvolvida em 1991 conseguiu reduzir o número de óbitos por morte súbita infantil em 75%. "A recomendação está impressa nas carteiras de vacinação do Ministerio da Saúde desde 2006, mas nenhuma outra iniciativa foi realizada pelo ministério ou pelas associações médicas", reconhece a pediatra Zuleika Portela, assessora técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Ministério da Saúde, que participou do evento. "A Pastoral saiu na frente e está dando um importante passo para diminuir a mortalidade infantil no pais." Outras causas Existem outros fatores que aumentam o risco de morte súbita na infância, entre eles a exposição ao fumo durante a gravidez e após o nascimemto, o uso de colchões ou travesseiros muito moles e o superaquecimento do bebê com excesso de roupas e cobertores. Colocar a criança para dormir com outras pessoas, na cama dos pais, por exemplo, também não é recomendado. Os bebês prematuros e com baixo peso têm mais chances de ter morte súbita. "Se todas as instituições envolvidas na campanha se esforçarem para educar as mães sobre como colocar os bebês na posição correta, poderemos evitar de 3 a 5 mil mortes por ano no Brasil", alerta a pediatra e sanitarista Zila Arns Neumann, fundadora da Pastoral. Por definição, o diagnóstico da morte súbita - a maior causa de mortes entre bebês até 1 ano de idade nos países desenvolvidos - é dado por exclusão, ou seja, quando não se acham outras causas que podem explicar a morte da criança.
Serviço Para saber mais sobre a campanha, acesse: http://www.pastoraldacrianca.org.br/hotsite/hotsite.htm
fonte: Jornal "Gazeta do Povo", Curitiba - 23/06/09

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