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DATA

sábado, 13 de dezembro de 2008

Contran fecha o cerco ao Kit Xenônio

Carro equipado com luz de xenônio também tem de ter limpador de faróis e regulador do facho de luz. A partir de 1º de janeiro de 2009, a fiscalização será rigorosa, sob pena de multa e retenção do veículo para quem descumprir a lei.
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A luz branca ou azulada dos faróis de xenônio deixará de ser vista com tanta frequência a partir de 1º de janeiro de 2009. Essa é a data que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estipulou como ponto de partida para uma fiscalização mais rigorosa no uso do equipamento com base na Resolução 294, em vigor desde outubro deste ano. A norma que regula o sistema de iluminação nos veículos prevê que somente os automóveis equipados com limpadores de faróis e regulagem de altura do facho luminoso podem circular com o famoso xenônio. Quem desrespeitar a determinação estará cometendo uma infração grave, sujeito à multa de R$ 127 e a retenção do veículo para regularização. Atualmente, apenas alguns modelos importados - como da BMW, Audi, Mercedes e Volvo - estariam dentro da lei, pois trazem de fábrica o ajuste de altura e os lavadores. Segundo Alfredo Peres da Silva, presidente do Contran, o mecanismo de regulagem é necessário quando há desníveis na pista ou sobrecarga no porta-malas. "O dispositivo impede que o facho do farol suba e ofusque outros motoristas", explica. Já os limpadores, continua ele, são obrigatórios para que uma sujeira não mude a direção do facho. Tais tecnologias não acompanham os kits de xenônio (duas lâmpadas e dois reatores) vendidos em larga escala nas lojas de acessórios. E é aí que reside a polêmica. O órgão alega que as lâmpadas adaptadas não se adequam ao projeto dos refletores dos carros convencionais e causam ofuscamento em outros motoristas. Para se ter uma idéia da intensidade da luz de xenônio, seu brilho equivale ao do sol durante a maior parte do dia. Algo entre 5.500 K e 6.000 K - o "K" refere-se a escala Kelvin, medida de temperatura também empregada nesse tipo de lâmpada. Para atenuar que toda essa claridade incida diretamente nos olhos dos demais condutores, os veículos com xenônio de fábrica possuem um sensor que diminui a intensidade da luz e até direciona o seu foco para o chão ao captar a luz do carro em sentido contrário. "Os kits vendidos no mercado não trazem esse diferencial. Oferecem apenas a simples troca da lâmpada", explica Carlo Augusto Giuseppe Filippin, professor de Engenharia Mecânica da UFPR. O xenônio paralelo melhora o campo de visão de quem dirige, pois ilumina até três vezes mais (que uma lâmpada halógena), mas atrapalha quem vem em sentido contrário, podendo causar uma cegueira momentânea. Azulada No mercado é comum encontrar o kit com luz azulada que simula o xenônio. Tal coloração é proibida pela legislação de trânsito. Apenas a cor branca ou amarela é permitida. A azul significa que a temperatura da lâmpada está acima dos 6.000 K, o que é bem superior à luz alta comum. À medida que esse valor vai subindo, o azul vai ficando mais forte até chegar no roxo, quando a lâmpada já está nos 12.000 Kelvins.
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fonte: Jornal "Gazeta do Povo", Curitiba - 10/12/08

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