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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Para iniciar o ano sem dívidas, negocie

Especialistas em Direito do Consumidor dá dicas sobre por onde começar a quitar débitos.
Com o pagamento da primeira parcela do 13° salário chegando - o prazo legal é até o dia 30 de novembro - muita gente vai aproveitar o dinheiro extra para colocar as contas em dia. Mas além de ter o dinheiro para quitar os débitos pendentes, é preciso saber por onde começar e também a negociar. O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, alerta que o consumidor deve procurar um especialista para ajudá-lo a negociar e quitar suas dívidas. E ressalta alguns pontos essenciais para que novas dividas não tornem o consumidor inadimplente logo no ano seguinte. Ele lembra que o processo do endividamento em todas as situações tem seu início quando a pessoa passa a recorrer a empréstimos para complementar seus compromissos. Enquanto a pessoa tem crédito fica criando dívidas para pagar dívidas. A dica de Tardim é para que o consumidor pare de comprar e pegar empréstimos. Evite pagar apenas o valor mínimo do cartão de crédito. "Isso é jogar dinheiro fora", aponta. O débito nunca diminui e o dinheiro representa juros pagos às administradoras. "O correto é abrir mão do cartão, suspender o pagamento do valor mínimo e negociar o pagamento do valor total em prestações fixas para liquidar o débito", aconselha Quando negociar qualquer dívida, nunca aceite a primeira proposta que for apresentada. "Procure sempre barganhar mais. Se eles oferecem para dividir o débito em seis meses, por exemplo, peça para dividir em 20 vezes. Claro que de imediato eles também não vão aceitar, mas pode ficar em 15 ou 12 meses", conta. Tardin aconselha ainda que o consumidor faça uma reavaliação do orçamento. A prioridade deve ser para as despesas da subsistência de sua família. "Pague primeiro seu condomínio, escola, aluguel ou prestação do imóvel, telefone, energia", aconselha. "Verifique quanto você ganha por mês e o total dos seus débitos. Separe o valor para manter sua subsistência e o que sobrar é para pagar dívidas", diz. E por último, Tadin aconselha que o consumidor inadimplente modifique os hábitos de consumo para evitar voltar a cometer os mesmos erros. NEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS - Negocie com seu credor um aumento no prazo e uma redução na parcela. - Para pagamento à vista peça desconto nunca inferior a 50% e exija uma carta de quitação. - Peça desconto sobre juros e multas. - Só aceite acordo por escrito. - Não faça qualquer adiantamento sem recibo. - Não faça acordo que não consiga cumprir. - Negocie diretamente com seu credor. - Nunca recorra ao agiota para pagar uma dívida. - Despesas como honorários advocatícios são de responsabilidade da empresa. - O consumidor deve apelar para criatividade na hora de negociar. - Se o débito estiver em cartório, basta pagar o valor impresso na notificação. - Não assine ou negocie qualquer dívida sem a orientação de um especialista. Atenção redobrada para as dívidas > Cartão de crédito Cancele o cartão. O consumidor receberá as faturas, mas não poderá ser cobrado da anuidade. > Cheque especial Cancele o débito em conta e negocie com o seu gerente. > Condomínio Priorize o pagamento. Essa dívida pode levar seu imóvel a leilão. > Financiamento de imóvel Procure o agente financeiro ou construtora antes do início da execução. > Aluguel Negocie o mais rápido possível. > IPTU Faça o parcelamento oferecido pela fazenda. Essa dívida pode levar a perda de seu imóvel.
fonte: "Jornal do Estado", Curitiba - 19/11/08

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