Sangue frio ao lidar com os assaltantes garante que a vítima sobreviva em 99,9% dos roubos a casa ou a um comércio.
DIMINUA OS RISCOS
Saiba como agir no caso de um ladrão invadir sua residência ou estabelecimento comercial.
Na hora do susto
- Quando o bandido aborda a vítima fora de casa ou do ponto comercial, não é recomendável tentar fugir ou convencê-lo a não entrar - isso pode irritar o criminoso armado.
- Se o ladrão aparecer já dentro da casa ou comércio, evite movimentos bruscos, gritos e tentativas de fuga. Em situação de tensão, a vítima costuma perder a visão periférica, o que dificulta notar se outros criminosos estão ligados.
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Sangue frio
- Fale só o necessário e não discuta com os bandidos.
- Se for fazer algum gesto, como pegar a carteira, é preciso avisar antes.
- Engtregar o que o ladrão exigir fará com que o assalto dure menos tempo. Frases do tipo "Tenho dez filhos para criar" ou "Essa correntinha é de estimação" podem ser entendidas com uma tentativa da vítima de tomar o controle da situação.
- Caso o bandido faça ameaças ou cometa agressões, mantenha o sangue frio, por mais difícil que seja. Geralmente, os bandidos só fazem isso quando acham que estão sendo enganados. O objetivo deles, na maioria das vezes, é roubar os bens da vítima, não matá-la.
- Olhar diretamente para os bandidos é encarado por eles como uma atitude desafiadora.
- Discretamente, de preferência de cabeça baixa, tente memorizar o máximo de detalhes da aparência do ladrão.
- Caso o roubo seja em um comércio e um cliente entrar na hora do assalto, é necessário agir naturalmente e deixar o ladrão conduzir a situação. Ele tanto pode esperar o freguês ir embora como o render.
- É aconselhável deixar uma quanti pequena de dinheiro separada, no caso de uma invasão à residência ou comércio, para dar em caso de assalto. Isso pode fazer o bandido ir embora sem levar valores maiores. Se ele desconfiar que há mais dinheiro, porém, dê a ele.
Discando 190
- Caso a vítima já esteja dominada, não é recomendável chamar a polícia pelo celular.
- Antes de o bandido ver a vítima, quando ele acabou de pular o muro, por exemplo, ainda é possível ligar para o 190 rapidamente.
- Se houver botão de pânico, antes de o bandido vê-lo, também é aconselhável apertá-lo.
Nada de bangue-bangue
- A polícia e especialistas não aconselham o uso de armas contra os criminosos, mesmo que a pessoa tenha porte e saiba atirar. Os bandidos pegam as vítimas de surpresa, com menos chances de reação.
Com a arma na cabeça
- Caso a polícia chegue e o criminoso passe a utilizar a vítima como escudo, é preciso manter a calma, pois reações como choro podem irritar mais ainda o bandido.
- Calma, apesar do trágico desfecho do caso Eloá, a maioria absoluta dos casos em que há a negociação feita pela polícia termina sem que as vítimas saiam feridas.
- Se o criminoso fizer alguém com quem tem vínculo afetivo refém, como um parente ou uma namorada, não é aconselhável entrar em discussões. Apesarde a vítima estar envolvida emocionalmente, é necessário tentar acalmar o criminoso.
PARA DEIXAR O LADRÃO DO LADO DE FORA
1 - Nas casas, muros altos, grades nas janelas, portas reforçadas ajudam a manter o bandido longe.
2 - Cuidado na hora de entrar e sair em casa é essencial. Se houver estranhos em frente de casa, é aconselhável dar uma volta no quarteirão ou esperarmais um tempo para sair.
3 - Despeça-se da família dentro de casa.
4 - Lavar o carro na frente de casa também é perigoso. A vítima, com as chaves da casa, vira presa fácil.
5 - Ir até o portão atender desconhecidos, por mais inofensivos que pareçam, é arriscado. Em alguns casos, bandidos usam crianças, mulheres grávidas e idosos para atrair a vítima ao portão.
6 - Aconselhe empregados a não falarem em público sobre dinheiro ou bens de valor da casa ou comércio .
7 - Para quem pode gastar um pouco mais, câmeras, cercas elétricas, sensores de presença, alarmes e seguranças particulares são recomendados.
8 - No caso de pontos comerciais, é aconselhável haver mais de uma pessoa na hora de abrir e fechar o estabelecimento. Enquanto um abre a porta, o outro vigia para ver se vem alguém.
9 - Quanto mais iluminadas as áreas interna e externa do estabelecimento, maior a dificuldade do ladrão para passar despercebido antes de render a vítima, o que pode dissuadí-lo de roubar o local.
fonte: Jornal "São Paulo Agora", 23/11/08
De acordo com o site de orientação profissional (http://www.assediomoral.org/), assédio moral é a exposição do trabalhador(a) a situações humilhantes e constrangedoras de maneira repetitiva e prolongada durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. É mais comum em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas e aéticas de longa duração, por parte de um ou mais chefes, dirigida a um ou mais subordinado(s), o que desestabiliza a relação da pessoa com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-a a desistir do emprego.
É recomendável o auxílio de um advogado, pois é necessário analisar cada caso com cuidado para ver se a situação realmente se configura como assédio moral.
Os envolvidos devem registrar as situações, anotando e recolhendo provas. É importante que os colegas presenciem os acontecimentos, e que futuramente possam testemunhar.
Caso você seje um terceirizado, a empresa empregadora também pode ser responsabilidada. Portanto, não deixe de falar tudo o que acontece à empregadora.
